O capitão não serve apenas para tirar o par ou ímpar, nem somente para infernizar a vida do Juiz....um bom exemplo disso aconteceu ontem, na Final da Champions League...
Londres, ontem (26/05/11)
Faltam apenas 5 minutos para o Barcelona levantar o maior troféu de clubes da Europa, os 3 x 1 no poderoso Manchester já é definitivo.
Como uma espécie de homenagem, o treinador Catalão Pepe Guardiola põe em campo seu grande Capitão Carles Puyol - que não estava em condições físicas de jogo - apenas para levantar a taça, uma justa homenagem.
Os jogadores logo entenderam o recado, e Xavi - que estava fazendo as vezes de capitão na final - passa a braçadeira para o verdadeiro dono.
Final de jogo, Messi, Xavi, Villa e cia, deram um show, mas como um bom filme, o melhor estava guardado para o final...
O último a receber a medalha de campeão é Puyol, que logo receberá das mãos de Michel Platini (presidente da UEFA) o cobiçado objeto.
Mas, Puyol - numa atitude digna de um grande líder- demonstra o porquê da sua Majestade, chama seu companheiro Abidal (que há 10 semanas retirou um tumor, e jogou a partida final inteira!!) e cede o privilégio para ele. Emocionante!
E a mesma habilidade que esse grupo tem de passar a bola de pé em pé, acontece com o Troféu, passado de mão em mão.
Um dos maiores times da história do futebol.
Explica-se assim, a frase que a torcida catalã exibe antes dos jogos do Barça.
Total de visualizações de página
domingo, 29 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
AS GRANDES DUPLAS
Talvez a maior de todos os tempos tenha sido Pelé e Coutinho, do grande Santos dos anos 60.
Pra quem vive o Futebol dos anos 80 pra cá, impossível esquecer de Zico e Nunes, do Flamengo, Maradona e Careca, do Napoli - que rivalizavam com Gullit e Van Basten do Milan - Bebeto e Romário do tetra em 94, além dos atualíssimos Ganso e Neymar. Esses todos se caracterizavam pela incrível capacidade de se complementar, como se fossem a metade de um todo.
Nunca passei de um perna de pau, mas também tenho um parceiraço, e com ele - como as grandes duplas exigem - a integração e parceria são perfeitas. Jogamos por música....
Ele é o camisa 10, o cérebro, talento nato, e inúmeras vezes me deixou na cara do gol, e, assim como eu, adora uma boa pelada.
Jogamos juntos desde a adolescência, já passamos por várias fases da carreira, trocamos algumas vezes de time, mas a parceria sempre esteve e sempre estará intacta.
Mas, como todo o craque, acabou por despertar o interesse do mercado Europeu, que veio buscar essa jóia rara.
Parceiro, estarei aqui, torcendo de todo o meu coração pelo teu sucesso, porque o teu talento é imenso.
Tenha a certeza de que a 10 do nosso time será imortalizada...aguardando - sem pressa - o dia que tu orgulhará a nossa torcida vestindo-a novamente.
Arrebenta lá, campeão.
Pra quem vive o Futebol dos anos 80 pra cá, impossível esquecer de Zico e Nunes, do Flamengo, Maradona e Careca, do Napoli - que rivalizavam com Gullit e Van Basten do Milan - Bebeto e Romário do tetra em 94, além dos atualíssimos Ganso e Neymar. Esses todos se caracterizavam pela incrível capacidade de se complementar, como se fossem a metade de um todo.
Nunca passei de um perna de pau, mas também tenho um parceiraço, e com ele - como as grandes duplas exigem - a integração e parceria são perfeitas. Jogamos por música....
Ele é o camisa 10, o cérebro, talento nato, e inúmeras vezes me deixou na cara do gol, e, assim como eu, adora uma boa pelada.
Jogamos juntos desde a adolescência, já passamos por várias fases da carreira, trocamos algumas vezes de time, mas a parceria sempre esteve e sempre estará intacta.
Mas, como todo o craque, acabou por despertar o interesse do mercado Europeu, que veio buscar essa jóia rara.
Parceiro, estarei aqui, torcendo de todo o meu coração pelo teu sucesso, porque o teu talento é imenso.
Tenha a certeza de que a 10 do nosso time será imortalizada...aguardando - sem pressa - o dia que tu orgulhará a nossa torcida vestindo-a novamente.
Arrebenta lá, campeão.
Campa, a "nossa" Jules Rimet e Rafa
terça-feira, 3 de maio de 2011
O SUICÍDIO
Valência, 2011.
Final da Copa do Rei: de um lado o Barcelona, time que joga o melhor futebol do mundo, base do último vencedor da Copa, com o acréscimo de Messi (o Maradona dos tempos modernos); de outro o Real Madrid, o clube mais rico do planeta e sob o comando do técnico mais badalado do momento, o grande estrategista José Mourinho, muito criticado pelo "futebol de resultado", muitas vezes pouco se importando com a essência mas sim com a conquista.
Após 120 minutos de domínio do Barcelona, o Real "acha" um gol e conquista a Taça.
Vitória do Real, derrota do Futebol.
Durante a comemoração, os jogadores do Real desfilam pelas ruas de Madrid em carro aberto, exibindo a taça para delírio de milhares de aficcionados, mas ela é mulher - a mais cobiçada do momento - e não aceita estar nas mãos de quem não a merece.
E para a perplexidade de todos, se joga de cima do caminhão, prefere a morte do que estar nas mãos do homem errado.
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego.
Final da Copa do Rei: de um lado o Barcelona, time que joga o melhor futebol do mundo, base do último vencedor da Copa, com o acréscimo de Messi (o Maradona dos tempos modernos); de outro o Real Madrid, o clube mais rico do planeta e sob o comando do técnico mais badalado do momento, o grande estrategista José Mourinho, muito criticado pelo "futebol de resultado", muitas vezes pouco se importando com a essência mas sim com a conquista.
Após 120 minutos de domínio do Barcelona, o Real "acha" um gol e conquista a Taça.
Vitória do Real, derrota do Futebol.
Durante a comemoração, os jogadores do Real desfilam pelas ruas de Madrid em carro aberto, exibindo a taça para delírio de milhares de aficcionados, mas ela é mulher - a mais cobiçada do momento - e não aceita estar nas mãos de quem não a merece.
E para a perplexidade de todos, se joga de cima do caminhão, prefere a morte do que estar nas mãos do homem errado.
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego.
Assinar:
Postagens (Atom)