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segunda-feira, 4 de abril de 2011

A CABEÇADA

Berlin, 2006.

Final da Copa do Mundo de Futebol, Itália e França empatam  na prorrogação e parece que nada mais pode acontecer, a definição por pênaltis é irremediável.
Zidane é o grande jogador do torneio, e esse o último jogo de sua brilhante trajetória.
Um pouco antes do final, Zidane desfere uma cabeçada no zagueiro Italiano Materazzi (não para machucar, mas para ferir) e é expulso de campo, é o fim.
O jogo segue, mas a Copa acabou.
A Copa do Mundo é a maior feira de futebol que existe, todos os grandes lançamentos do futebol mundial estão ali, no momento que o maior de todos sai de cena, acabou o espetáculo.
Muito se especulou sobre os motivos que fizeram ele ter essa reação, a mim pouco importa.
A derrota da Copa para o destempero de Zidane foi maior do que o ato em si.
O 10 da França tinha o bastão de maior craque em atividade do mundo, estava preparado para entregá-lo a Ronaldinho, mas quando se encontraram, uma semana antes, o segundo mostrou não estar preparado para receber tal honraria.
Zizou sai de campo sem a taça, mas com o cajado intacto debaixo do braço.
O nome Zidane não está gravado apenas no peito de Materazzi, mas no coração de todo o apaixonado por futebol.


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